quinta-feira, 10 de julho de 2008

DURACELL

Bom, vocês já devem saber que ganhamos a concorrência de Duracell para América Latina.
O processo foi o seguinte: pegamos o briefing e o dividimos com a Colômbia e o Peru. Depois encaminhei a eles um objetivo criatvo: trabalhar a questão da AMIZADE e desenvolver uma mecânica simples de implementar. Ela devia ser atraente para todos os países latinos.
Ficou assim: nossa mecânica foi a escolhida pelo grupo, o concept do Peru e as peças da Colômbia.
Para defender nossa idéia apresentamos o seguinte vídeo: www.gutoaraki.com/procter

Comentem o que vocês acham.

beij

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O QUE VOCÊS FIZERAM DE BOM?

Eu só fiz programa de criança: andar de bicicleta no Vila Lobos, ir ao Simba Safari e assistir ao teatro da Chapeuzinho Vermelho.
Mas tinha tanta coisa boa para adulto fazer:
"O escafandro e a borboleta" é o que eu gostaria de ver no cinema. Foi indicado a quatro Oscars e trata-se da história real de um cara, editor da Elle, que fica com o corpo todo paralisado e sua única janela com o mundo passa a ser seu olho esquerdo.
No teatro tem "Senhora dos afogados", peça do Nelson Rodrigues dirigida pelo Antunes FIlho. Tem também "Hamlet", a montagem contemporânea do clássico dirigida por Aderbal Filho, com Wagner Moura fazendo o papel do príncipe. A crítica está elogiando muito, mas o Daniel Piza do Estadão foi do contra e fez críticas sérias a peça. Eu gosto de críticas bem escritas.

Vocês sabiam que o Kleber da criação tem uma banda de Rock pesado que foi destaque do Guia do Estado na semana passada?

E a Keila participou da Semana dos Criadores com desfile da própria grife: Tudicofusi?

Quero saber de vocês.

bj

MUDANÇAS

Pessoal, me parece que as coisas já começaram a caminhar e já vai dar para perceber o movimento novo da Ponto.
Começamos pelos ajustes pequenos. Dou um exemplo: a Nina disse para a sua guru que sente falta de ser apresentada aos colegas que entram e ser informada dos colegas que saem.
Pois está decretado: café-da-manhã para apresentar os que estão vindo a partir de hoje.
Porque ela tem razão: é muito importante integrar as pessoas novas e fazer elas sentirem-se bem.

A Val acha que o financeiro está distante do resto.
Mas na semana passada o Alexandre foi desenvolver um projeto junto com a Ingrid e o Fipa, o que me parece, deverá ser uma prática comum. Além disso a galera achou interessante a estratégia da Carol com Hipercard. Pôr a Val para fazer as cobranças e ela preservar sua relação com o cliente.

Outra coisa: eu e a Lu Cotrim tivemos a idéia de fazer um blog. Semana passada na reunião de gurus foi muito legal: todo mundo decidiu abrir um canal deste, de comunicação com os guris. A cultura do share and reapply aplicando-se!

E A SEMANA COMEÇA

Vocês sabiam que estamos comandando um concorrência de Duracell para a America Latina?
Trata-se de uma propomoção com licenciamento da Era do Gelo III.
Temos o Peru e a Colombia trabalhando com a gente, o que é muito legal. Nos reunimos durante todo o tempo através de video conferences. Juntos desenvolvemos caminhos criativos, buscamos informações no nosso mercado e em mais três ou quatro outros países, fizemos pesquisas. A apresentação para a Procter é amanhã, cruzem os dedos.
Depois eu e a Vivi mostramos tudo para vocês.
Esperem.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

NOS NAO SOMOS CISNES, SOMOS PATOS

por Nizan Guanaes
enviado por Cesar

Nesses últimos 40 anos, nós, publicitários, construímos coisas grandes e belas. Juntos fizemos o país gostar de propaganda. E fizemos a propaganda brasileira ser admirada no mundo. O povo brasileiro gosta de propaganda. E gosta da nossa propaganda. Tornamos os publicitários conhecidos e respeitados. Participantes da vida do país. Famosos além do muro da propaganda. Entretanto, de alguns anos para cá, deixamos alguns mauricinhos, em seus ternos engravatados, tentarem tornar suas verdades cinzas em verdades nossas. E tentam tornar essas meias-verdades em verdades absolutas. Lero-lero do tipo: "Só no Brasil o publicitário tem a importância que tem". Mentira. Lord Saatchi é publicitário. Virou Lord, tem uma das maiores coleções de arte do Reino Unido. E é parte atuante do stablishment inglês. Assim como Sir Martin Sorell é hoje. E como Sir David Ogilvy foi no passado. Assim como Jacques Séguéla tem participação atuante na política francesa. E James Carville é figura conhecidíssima nos Estados Unidos. Todos com visibilidade, programa de TV, livro. Dizendo coisas geniais ou pisando no tomate como todos nós mortais. Mas, de tanto ouvir essas nulidades repetindo que nossas gravatas são extravagantes, que aparecemos demais, que somos barbies, estamos jogando na retranca. E, com medo disso, ao preenchermos a ficha do hotel, nos denominamos empresários. Falamos agora todos iguais. Nos vestimos todos agora tom sobre tom. As nossas respostas são todas respostas de miss. Está na hora desse mercado ser um pouco mais ele mesmo. Estão faltando frescura, frivolidade, charme. É preciso ter pertinência, consistência, responsabilidade, mas não é preciso ser tão chato. Propaganda é uma atividade de artista. É uma indústria séria como o cinema. Mas é também uma arte. É uma arte cara, feita por pessoas especiais. Meio malucas. Não são patos. São cisnes. Que tiram idéias grandes de coisas banais. Que tornam um produto uma marca. E que fazem fortuna para os outros. E que têm de ser, portanto, reconhecidos, bem pagos e ouvidos nessa sociedade como Isay Weinsfield, os Irmãos Campana ou Fernando Meirelles. E, se não são especiais, se não são interessantes, se não têm idéias inusitadas, não são publicitários. E, portanto, não merecem as regalias, a visibilidade e nem serem ouvidos.Mas não podemos deixar os comuns tentarem nos envergonhar de termos nascido diferentes. Não seja um publicitário enrustido, amigo. Vamos lá. Vamos sair do armário. Sim, mãe. Sim, pai. Eu sou publicitário. Carrego dentro de mim essa gravata com estampa. Sim, eu tenho esse ego que dizem que é de publicitário (mas que parece também em médicos, políticos, engenheiros, arquitetos, atores de cinema). E, apesar dessa meia vermelha, eu pago meus impostos e faço o país crescer. Gero empregos, fabrico riquezas e divisas. Sim, eu sou publicitário. Gosto de coisas com design, amo trocadilhos e frases de efeito. Mas os monges também têm seus jargões e seus tiques. E, pelo fato de ser um cisne, não vou passar a vida me fantasiando de pato. Só para os patos de nascença sintam-se melhores. É claro que um texto como esse é um prato cheio para o rancor, para a lição de moral. Para os torquermadas que usam a falsa humildade para lançarem pensamentos diferentes na fogueira. Mas vamos lá, meus amigos. Chega de bancarmos os empresários. De tentarmos ser low-profile que nem banqueiros. Que os banqueiros sejam banqueiros, que os empreiteiros sejam empreiteiros e que nós sejamos nós. Artífices da palavra, espíritas de idéias. E, por sermos assim diferentes, a Rainha nos batizará como Lords. O povo cantará nossas músicas e contará nossos filmes. Sejam os publicitários como o nosso companheiro, o jornalista Roberto Marinho, foi sempre: jornalista Roberto Marinho. E, sendo jornalista e apaixonado por seu ofício, construiu um império. Não, esse mercado não pode ser tomado por mauricinhos que não fazem anúncios. Só fazem lobby. Que ficam puxando o saco de empresários e imitando esses empresários como replicantes. Nós somos o inconformismo. A voz da New Age. Os filhos de Aquário. Nós somos, perante a indústria e o comércio, a vozes dos jovens, do povo. Nós somos o novo, o imprevisível, o diferente. Perante o banqueiro sisudo, o empresário que vive preso no seu escritório, no seu universo, no seu mundo, nós somos a voz das bichas e dos chapados. Nós somos os pontos de interrogação nas organizações. A contramão. A provocação. E, se deixarmos de ser isso, nosso espaço nessa sociedade será nenhum. Como aqueles que tendo nascido cinzas, chatos e mauricinhos querem. Que fiquemos todos iguais para sermos patos como eles.

Nizan Guanaes fez este texto para os quarenta anos da Revista Propaganda.

OS ESTRANHOS

Realmente começar conhecendo melhor as pessoas é o caminho, saber como contar com estas pessoas, entender o que elas fazem e como podem somar em nosso trabalho. Por exemplo, tem um cara na criação, que senta ao lado do Welligton, que eu não sei o que ele faz, o nome dele, se ele tem algo a acrescentar no meu cliente... Vou descobrir!
Bjos
Carol

MUDANÇAS

As mudanças por conta do nosso trabalho vão começar a aparecer e vocês vão perceber no dia-a-dia.
Um pequeno exemplo: a Nina comentou com sua guru que sente falta de ser apresentada para as pessoas que estão entrando na Ponto. Instituimos um café-da-manhã de boas-vindas daqui pra frente.
Vai começar com a Elô, que vem trabalhar com a Ingrid.
Junto com isso, vamos apresentar a Simone B para todo mundo também.
UM COMEÇO BEM MODERADO

Amanhã faz uma semana que estamos juntos.
A verdade é que não está sendo fácil como imaginei, o que no fundo é bom porque me sinto desafiada.

Espero postar um dia dizendo que nosso trabalho engrenou, pegou, evolui. Espero que vocês postem também coisas boas e novas.

Ah, se espero!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

PARA A VIVI, UM ROTEIRO

Vamos começar assim:

1 - Gostaria de apresentar vocês para a agência. Me contem quem são vocês, o que pensam da vida, o que sonham, de onde vêm. Acho que seria um bom começo. Digo isso porque nossa rotina ficará muito mais gostosa se a gente tiver um canal aberto com entre nós e se todos nos conhecerem pelo nome e souberem pelo menos um pouquinho a nosso respeito. Almoçam comigo amanhã?

2 - Todos os dias dividam algum fato importante sobre trabalho neste blog. Vamos exercitar a cultura da colaboração, a internet 2.0, a troca de experiências.

3 - Vamos fazer uma crítica a respeito de algum processo da Ponto e dar uma alternativa para aquilo funcionar melhor.

Pronto. Já temos um roteiro.

TEORIA VERSUS PRATICA

Adorei esta colocação da Vivi:

Mas Ana, eu queria pontuar algo do que eu enxergo e jamais iria revelar ao entrevistado:
 
Eu vejo a Ponto hoje como uma agência que quer e precisa mudar, e também entendo que estamos num meio de um processo de transição, o que é difícil de eu entender é são os passos da mudança.
 
Eu não consigo entender a transição sem esclarecimentos de etapas e de como chegar lá, ou isso é o RG? Ou eu estou indo além?
 
Venho de clientes, onde tudo tem datas e descrições das etapas, aqui, para mim, a mudança existe, está em algum lugar no Olimpo e um dia vamos captar a essência.
 
Por isso sempre pergunto sobre a aplicabilidade de tudo o que a agência está nos direcionando a pensar. Não sei se seria um roteiro a necessidade, mas um norte do como fazer para alcançar isso. Acho que será esse o trabalho dos gurus, né? Tentar pôr em prática aquilo que está no nosso RG?
 

COMO A PONTO PENSA?

Segundo a Carol:
A Ponto acredita que o consumidor está no centro de tudo, é para ele que nos trabalhamos. Nosso trabalho tem apoio ao Shopper, que estuda o comportamento e os motivadores de compra, também acreditamos no projeto Low Income que investiga e se relaciona com o Universo baixa renda. Os profissionais da Ponto são de segmento diferenciados, que nos torna uma equipe mais criativa e com diferenciadas soluções.

Segundo a Val:
Somos um organismo vivo e se um departamento parar os outros não vão funcionar tão bem.

Segundo a Vivi:
A Ponto pensa grande, tem uma cultura de enxergar alvos distantes, e entende que cada um deve fazer parte.
 
Olha que curioso. Cada um enxerga a Ponto de um ponto de vista. Na verdade a teoria do "on going" é verdadeira. A Ponto vai se construindo a cada instante e é o reflexo da reunião de nossas idéias e crenças.
Cesar, o que você acha?

COMO FUNCIONA O GOOGLE

Lembram que citamos o Google naquela sexta-feira?
Pesquisei e trouxe para vocês. Serve de inspiração.


               O Google é uma empresa que foi fundada em 1996, ou seja, quando a Internet já estava sendo utilizada em larga escala. Seu negócio é publicidade com base em pesquisas. Para isso, ele oferece um serviço gratuito de pesquisa de termos na Internet e vincula os resultados das pesquisas a anúncios publicitários, os chamados links patrocinados. O resultado é que em três anos (2001-2004) sua receita passou de R$3,2 bilhões de dólares para 10,6 bilhões de dólares e seu valor de mercado saltou para 140 bilhões de dólares.



               Mas qual é a receita para manter esse sucesso e continuar crescendo e inovando?
               
               A primeira ação era transformar a empresa em um modelo de empresa que atraisse os talentos existentes no mundo para trabalhar nela. Um dos pilares desse modelo está na missão visionária dos fundadores em transformar o mundo em lugar melhor para viver organizando todas as informações existentes.
As pessoas que trabalham no Google acreditam piamente nessa missão.

               Outro pilar desse modelo, era transformar o local de trabalho em um lugar onde as pessoas gostassem de passar a maior parte de seu tempo. O modelo de gestão do google é baseado pequenas unidades de trabalho autonomas (Intraempreendedores - Empresas dentro da empresa), grande número de experiências e feedback intenso entre os colegas. Dentro desse ambiente, um fracasso como o Gmail, em termos de resultado financeiro, é considerado como valioso devido ao aprendizado fortuito que ele rendeu, pois gerou a idéia de criação do AdSense.

               O modelo de pequenas equipes permite uma maior autonomia aos colaboradores da empresa, mesmo em projetos maiores que exigem 30 pessoas, as equipe são divididas em pequenos grupos de no máximo quatro participantes trabalhando no aperfeiçoamento de um serviço especifico. Essa diretriz facilita a agilidade do projeto, uma vez que são menos pessoas para convencer e menos interdependências para administrar. Isso faz com que as equipes pareçam com pequenas start-ups do que uma burocracia inchada.



               Outro pilar do modelo é o fluxo contínuo de informações dentro da empresa. O Google investiu pesado na formação de uma rede de comunicação horizontal que torna fácil para os funcionários trocarem idéias, fazer pesquisas de opinião entre os colegas, recrutar voluntários e formar grupos de mudança. É um sistema de comunicação que é muito mais eficiente do que qualquer sistema de e-mail. Para isso, eles utilizam quatro ferramentas :
                 - Misc-lists -> Mescla de idéias e comentários variados aberta a todos os membros de equipe que envolvem assuntos que vão desde a estratégia polêmica do Google na China até o cardárpio dos refeitórios da empresa.
                 - MOMA -> Linhas de discussão para cada um das várias centenas de projetos internos da empresa, facilitando para as equipes a comunicação de seu progresso, a obtenção de feedback e a solicitação de ajuda.
                 - Snippets -> É um site em que cada engenheiro do Google publica um resumo semanal de medidas e realizações pessoais, possibilitando a pesquisa de qualquer pessoa para localizar pessoas que estão trabalhando em projetos semelhantes, ou simplesmente para se manter em dia sobre os acontecimentos.
                 - TGIF - > Reunião semanal com todo o pessoal no café do GooglePlex, em que os fundadores apresentam novos contratados, resumem os eventos importantes da semana e comandam uma sessão de perguntas e respostas com a participação de todos.



                 É a transparência interna do Google e o feedback continuo entre colegas e não um quadro enorme de gerentes de nível médio, que mantém as iniciativas díspares da empresa no caminho certo. O Google sabe que a única maneira de “administrar” nesse contexto é aplicar o talento coletivo da organização às pequenas e grandes decisões - e isso exige franqueza, transparência e muita comunicação horizontal.

                  Mas, o que poderiamos aproveitar desse modelo e implementar em nossas empresas?
                   Na minha opinião, A primeira medida a ser tomada é valorizar as idéias mais do que as credenciais, ou seja, criar uma democracia de idéias permitindo a todos os colaboradores terem a liberdade de expressar seus pensamentos e opiniões, por mais político que fosse seu posicionamento tornando, por exemplo, o debate interno sobre estratégia e direcionamento em um processo aberto, dinâmico e sem censura da mesma forma que já ocorre na Web com as redes sociais como Orkut e os blogs.

                    A internet destruiu o poder das elites de determinar o que deve ser publicado ou conhecido e como resultado disso temos hoje uma explosão de opiniões, comentários, recomendações e descobertas on-line. Atualmente, 175 mil novos blogs são criados diariamente, e 1,6 milhão de novas postagens são feitas nos blogs existentes. Na Blogosfera, a autoridade não vem de cima, nem pode ser comprada. A única maneira de conseguir credibilidade é escrever o que muitas pessoas querem ler.
                  Nesse contexto, as empresas deveriam convidar seus funcionários a publicar blogs internos impactantes, ou fazer debates on-line, aberto a todos, sobre decisões importantes. Encoraja-los a escrever blogs críticos internos, além de incentivar a leitura e a fazer comentários. O blog pode ser um meio de diálogo que até então não existia dentro das empresas.
                 Os blogs podem ser ferramentas excelentes para criar dentro das empresas um sistema de inteligência coletiva através de aplicação dos principios da democracia na tomada de decisões estratégicas.

E então? Começamos não acham?

PS: conteúdo retirado do blog marcelao.wordpress.com

BEM-VINDOS

O ENCONTRO

Vocês já ouviram falar em projetos 2.0?
Então, vamos lá. Este espaço é nosso: da Ana, da Carol Oliveira, do Cesar, da Vivi e da Valquíria.
Neste espaço vamos poder debater sobre todos os assuntos relacionados ao projeto PONTO RG. Questionaremos a criatividade, a coragem, a aplicabilidade das teorias, a cultura da colaboração entre outros.
Vamos nos conhecer aqui também
Falem de vocês, de sonhos, de filmes, de filhos.
Participe com sua opinião e seus pontos de vista.
Este blog é um diário de viagem e nos ajudará a pôr ordem no percurso.

Bem-vindos!